Os golpes em empréstimos bancários têm se tornado um problema alarmante no Brasil, afetando consumidores de todas as classes sociais e faixas etárias.
Em um cenário onde a necessidade de crédito é crescente, especialmente em momentos de instabilidade econômica, muitos cidadãos buscam alternativas rápidas para solucionar dificuldades financeiras.
Infelizmente, essa busca por soluções abre portas para criminosos que se aproveitam da vulnerabilidade alheia para aplicar fraudes.
O que são os golpes em empréstimos?

Essas fraudes levam consumidores a perder dinheiro, seja por meio de falsas ofertas de crédito, cobranças indevidas ou até mesmo roubo de dados pessoais.
E têm se tornado mais sofisticados e afetam tanto pessoas físicas quanto jurídicas.
Principais tipos e como funcionam:

1. Cobrança de taxas antecipadas
Os golpistas oferecem um “empréstimo aprovado”, mas pedem o pagamento de uma taxa antecipada para liberar o valor. Após o pagamento, somem sem fornecer o crédito prometido.
2. Sites falsos de instituições financeiras
Criminosos criam páginas falsas que imitam bancos ou financeiras confiáveis, capturando dados sensíveis como CPF e senhas.
3. Falsos intermediários
O consumidor é levado a acreditar que um terceiro pode facilitar o empréstimo. Esse intermediário fraudulento exige valores adicionais e desaparece com o dinheiro.
4. Renegociação fraudulenta de dívidas
Os fraudadores oferecem “renegociar dívidas” em nome do consumidor e acabam obtendo valores que nunca chegam aos credores reais.
Por que são tão comuns?

A necessidade financeira, combinada com a promessa de soluções rápidas, torna os consumidores mais vulneráveis.
Além disso, a popularização de canais digitais e o anonimato da internet facilitam a ação dos criminosos.
Como evitar ser vítima desse tipo de crime:

1. Desconfie de ofertas muito vantajosas.
Juros extremamente baixos ou condições fora do padrão podem ser indícios de fraude.
2. Verifique o CNPJ da instituição.
Utilize sites como o da Receita Federal ou do Banco Central para conferir se a empresa é regular.
3. Evite pagar taxas antecipadas.
Bancos e financeiras confiáveis não pedem pagamento prévio para liberar crédito.
4. Confirme a origem de e-mails e mensagens.
Não clique em links enviados por SMS ou WhatsApp sem verificar a autenticidade.
5. Leia os contratos com atenção.
Analise cláusulas sobre taxas, prazos e penalidades.
Passo a passo para identificar fraudes:

Passo 1: solicite a cópia do contrato completo e leia todas as cláusulas.
Passo 2: confirme as taxas de juros e valores informados.
Passo 3: verifique se os dados do credor batem com os registros oficiais.
Passo 4: consulte um advogado especializado em Direito Bancário para análise.
O que fazer se acontecer com você?

- Reúna provas: guarde e-mails, mensagens, recibos e o contrato fraudulento.
- Registre um boletim de ocorrência: faça isso na delegacia mais próxima ou online.
- Comunique-se com o banco: informe o ocorrido e solicite orientações.
- Busque suporte jurídico: um advogado especializado pode ajudá-lo a responsabilizar os golpistas e buscar reparação.
- Denuncie aos órgãos competentes: registre a ocorrência no Procon ou no Banco Central.
Proteja seu dinheiro com conhecimento:

Crimes em empréstimos bancários podem causar prejuízos financeiros e emocionais significativos. Porém, com conhecimento e cautela, você pode evitá-los e agir com segurança.
Essas práticas fraudulentas são variadas e vão desde a cobrança indevida de taxas antecipadas até a criação de sites falsos que simulam ser de instituições financeiras confiáveis.
Apesar de a tecnologia facilitar as transações e ampliar o acesso ao crédito, ela também proporciona ferramentas para que golpistas atuem de maneira mais sofisticada.
Segundo relatórios recentes de órgãos de defesa do consumidor, como o Procon e o Banco Central, o número desse tipo de denúncia tem aumentado consideravelmente nos últimos anos.
Outro Golpe comum que também está acontecendo com frequência é o Golpe do Pix. Confira aqui o nosso conteúdo sobre esse tema.
Prevenir é melhor do que remediar!
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